Nota da autora: Os imagines aqui produzidos são de extrema autoria. Nenhum deles foram frutos de plágio. Os personagens contidos na história são fictícios e as ações e situações não aconteceram de verdade. São feitos de fã para fã sem o objetivo de difamar a imagem do artista.
Para: Maria de Fátima
¨ Narradora P.O.V's ¨
Maria de Fátima estava aos prantos , mergulhada em soluços procurando algo para amenizar a dor que consumia em seu peito. Toda sua vida passava diante dos seu olhos. Mãe aos 16 anos e abandonada por aquele que ela julgava ser seu porto seguro, seu príncipe de contos de fadas. Agora aos 30 anos, Fatinha é admirada por ter encarado a vida, ter dado voltas no mundo e ter amadurecido muito jovem. Ela fazia de tudo pela sua filha, a Luana.
A garota (Luana) decidira de uma vez por todas morar com seu pai, Josh, depois de uma discussão com sua mãe.
- Mãe, não chora. Eu vou ficar com o pai agora... e... é isso... Tchau -apesar da insensatez via os olhos da mãe marejarem e ao mesmo tempo queimarem de raiva.
¨ Maria de F. P.O.V's ¨
Debruçada na janela, pronta para morrer por dentro e vendo minha filha indo embora. O que eu fiz? Eu não devia tratá-la assim, dessa maneira. Talvez ela queira um pai e uma mãe para cuidá-la... e... foi morar com a madrasta, como isso pode acontecer?
Está na primavera e as flores do ipê da frente do meu apartamento cobria o chão como um enorme tapete roxo. Aquela cena melancólica me deixava entre uma onda de soluços.
Eu tenho de encarar essa fase. Disse e prometi a mim mesma que apoiaria Luana em quaisquer que fosse suas escolhas.
- - uma semana depois - -
Estava no horário de almoço e tentava relaxar um pouco meus pensamentos. Com a agenda na mão e aflita com tanta pressão, peguei uma xícara de café e sentei na cadeira que havia na salinha. Comecei a revirar a agenda para colocar em ordem os compromissos, achei a foto de Luana pequena com a roupinha da miney.
Meu olhos lacrimejaram. Senti que alguém estava na sala, olhei para trás e vi um homem desconhecido.
- Você está bem? -ele perguntou se sentando do meu lado.- Comigo? Ah, sim, estou -disse enxugando minhas lágrimas- Quem é você? Você é novo aqui?
- Sou. Ganhei o emprego há dois dias. Talvez você não esteja bem e não queira se abrir comigo, fica tranquila, eu não sou um "desconhecido" de fato.
- Escuta, eu nem sei seu nome. -disse rindo.
- Meu nome é Louis Tomlinson, tenho 34 anos, tenho 1 metro e 79 de altura, meus olhos são claros e possuo uma invejável voz, sem querer me gabar. Sou formado em Direito e fui estagiário por um bom tempo, mas desisti do ramo de advocacia. Nas horas vagas eu canto no karaokê no meu apartamento. Isso são informações básicas sobre mim, então já me conhece. E se disser que você não deve satisfações para mim eu vou ficar muito bravo. Só para constar, odeio ver as pessoas tristes.
Fiquei impressionado com jeito dele ser faladeiro e simpático, mas Louis era um caro legal e divertido. Ele deu seu ombro amigo e eu acabei desabafando. Aquilo foi realmente bom.
- - semanas depois - -
Essa tarde, Tomlinson, me convidou para sair com ele. Luana acabara de bater na porta e eu fui atender, minha saudade já estava sufocando-me.
- Mãe, desculpa por ser tão fria e egoísta, eu fui insensível, desculpa não ser a filha que você queria ter.
- Luana, eu amo você do seu jeitinho, você era tudo o que eu queria e precisava.
- Não, mãe, desculpas -ela estava mergulhada nas próprias poças de lágrimas.
- Ta bom, eu te desculpo, querida. Agora não me diga que veio pedir alguma coisa.
- Ah, mãe, eu ia... -ela foi para trás e deixou eu ver suas malas.
- Filha, não abale meus emocionais dessa maneira! -eu falei e ela pulou para um abraço... aquele abraço que ela me dava com uns três anos de idade...- Já que você voltou hoje, vou desmarcar meu encontro com Louis.
- Louis?!
- É meu amigo... da empresa...
- Hm... Amigo... Sei... Mas você vai sim, sem sombra de dúvidas, eu vou ficar sozinha, pode confiar!
Concordei. Depois de alguns minutos Tomlinson tocou a campainha. O olhor daquele homem me deixava nas estrelas, ele era literalmente perfeito... para mim.
Apresentei ele a Luana. Os dois se deram bem. Ufa!
- Se não fosse por você, Luana, eu não conheceria sua mãe. Ou melhor, conheceria sim, não como não reparar ela. Superei minhas metas, estou completamente apaixonado por ela. -ele concluiu.
- Mãe, se deu bem hein.
Corei. Portanto fomos à uma pizzaria. A cada momento que passava eu ficava mais fascinada por ele.
- Fatinha, olha... não como dizer isso... estou um pouco nervoso, mas confiante... bem... você quer namorar comigo?!
- E-eu? Sério? -estava engasgando as palavras- Aceito, claro.
Tomlinson sem pensar duas vezes selou nossos lábios abaixo das estrelas. Uma sensação magnífica se despertou dentro de mim. Fogos de artifícios foram acesos no meu estômago, eu estava em perfeito êxtase. Depois de muitos anos eu pude me sentir com uma adolescente novamente.
¨ Narradora P.O.V's ¨
O casal era simplesmente descrito com um sentimento incrivelmente forte, incomparável. Não havia indiferença. Os dois se davam muito bem.
- - - - - -
Espero que tenha gostado, princesa. Eu sei que não deve ter ficado o que você esperava, mas era tudo o que eu podia fazer. Espero de coração mesmo que você tenha gostado.